Economia

Crescimento dos EUA deve ter forte desaceleração no 4º tri

Segundo pesquisa da Reuters, PIB norte-americano provavelmente expandiu-se a uma taxa anual de 1,1%


	Consumidores caminham pela Times Square: aceleração esperada nos gastos do consumidor deve dar um fôlego à recuperação, mesmo que Washington aperte o cinto
 (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

Consumidores caminham pela Times Square: aceleração esperada nos gastos do consumidor deve dar um fôlego à recuperação, mesmo que Washington aperte o cinto (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 07h38.

Washington - A economia dos EUA provavelmente cresceu em seu ritmo mais lento em quase dois anos no quarto trimestre com as empresas aumentando menos os estoques e gastos do governo em queda, configurando um início difícil em 2013.

O Produto Interno Bruto, provavelmente, expandiu-se a uma taxa anual de 1,1 por cento, desacelerando bruscamente em relação à alta de 3,1 por cento no terceiro trimestre, de acordo com uma pesquisa da Reuters com economistas.

Isso marcaria o ritmo mais fraco de crescimento desde o primeiro trimestre de 2011 e irá mostrar que a economia entra no novo ano com pouca força.

No entanto, uma aceleração esperada nos gastos do consumidor e uma recuperação do investimento empresarial devem dar um fôlego à recuperação, mesmo que Washington aperte o cinto.

"O fato de que o PIB poderia vir acima de 1 por cento é bastante respeitável devido a todas as turbulências e desafios que a economia enfrentou nos últimos três meses do ano", disse Ryan Sweet, economista sênior da Moody Analytics.

O Departamento de Comércio vai divulgar os dados preliminares sobre o PIB do quarto trimestre às 11h30, horário de Brasília.

Economistas dizem que um ritmo de crescimento superior a 3 por cento seria necessário durante um longo período para reduzir significativamente o desemprego elevado. Desde que a recessão terminou em meados de 2009, a economia tem encontrado dificuldades para manter um ritmo de crescimento acima de 2 por cento.

A recuperação também teve de lidar com a incerteza sobre o chamado abismo fiscal de aumentos de impostos e cortes orçamentários programados.

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