Economia

Crescimento de 7% em 2015 é apropriado à China, diz BM

Banco Mundial considera apropriada a meta de aproximadamente 7% de crescimento para a segunda maior economia mundial em 2015


	Metas ambiciosas podem comprometer esforços da China para reequilibrar modelo econômico, alerta o banco
 (Win McNamee/Getty Images)

Metas ambiciosas podem comprometer esforços da China para reequilibrar modelo econômico, alerta o banco (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 13h39.

Pequim - Metas de crescimento muito "ambiciosas" podem comprometer os esforços da China para reequilibrar seu modelo econômico, alertou nesta quarta-feira o Banco Mundial, que considera apropriada a meta de "aproximadamente 7%" em 2015 para a segunda maior economia mundial.

"Na nossa opinião, uma meta de crescimento de aproximadamente 7% em 2015 corresponde a um ritmo que garante a estabilidade no mercado de trabalho", afirmou Karlis Smits, economista da instituição.

"Conduzir a política econômica exclusivamente em função de metas de crescimento do PIB tem o risco de penalizar a transição para um modelo econômico mais baseado no consumo interno e na força dos serviços", destacou o representante do Banco Mundial na coletiva de imprensa.

O Banco Mundial calcula que a China crescerá 7,2% em 2015 e 7,1% em 2016, e prevê uma "moderação" prolongada durante a próxima década, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira que atualiza a evolução economia chinesa.

De acordo com o relatório, a desaceleração será consequência da "intensificação dos esforços do governo para reduzir as debilidades do sistema financeiro, reduzir a rigidez (do mercado) e fazer que o crescimento seja mais duradouro".

O Banco Mundial espera para este ano um crescimento de 7,4%, depois da desaceleração no terceiro trimestre para 7,3%, a mais expressiva dos últimos cinco anos. Oficialmente, Pequim tem como meta para 2014 um crescimento de "aproximadamente 7,5%".

"Nossa mensagem é que a prioridade das autoridades seja a continuidade das reformas, em lugar da necessidade de alcançar metas de crescimento específicas, determinados antecipadamente", insistiu Smits.

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