Economia

Cresce confiança do empresariado do comércio de São Paulo

Foram constatadas elevações em todos os subíndices, entre eles o que aponta a percepção com a situação momentânea da economia


	Futura fábrica da Hyundai, no interior paulista: para 34,98% dos consultados, a economia do país melhorou em agosto
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Futura fábrica da Hyundai, no interior paulista: para 34,98% dos consultados, a economia do país melhorou em agosto (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2012 às 13h55.

São Paulo- Os empresários do comércio na capital paulista estavam mais confiantes com a economia em agosto. É o que mostra o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio -SP), que atingiu alta de 7,6% - ao passar de 105,4 pontos, em julho, para 113,4 pontos, em agosto. Na escala de 0 a 200, quando a marca ultrapassa 100 pontos é indicativo de otimismo.

Foram constatadas elevações em todos os subíndices, entre eles o que aponta a percepção com a situação momentânea da economia, no caso o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio que cresceu 16,2%. No entanto, a ampliação não foi suficiente para superar a barreira do pessimismo, que ficou em 82,3 pontos.

No Índice de Expectativa do Empresário do Comércio, a taxa subiu 8,2%, chegando a 151 pontos, contra 139,5 pontos em julho. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio subiu 1%, com alta de 106 para 107 pontos no período.

Para 34,98% dos consultados, a economia do país melhorou em agosto. Já 37,31% avaliaram que as condições para os negócios no setor progrediram, ante 34,74% com o mesmo posicionamento em julho. Quanto às expectativas, 85,29% dos empresários manifestaram-se otimistas e 91,5% acreditam em crescimento das atividades. Na sondagem, 73,11% relataram a intenção de contratar empregados e 55,39% pensam em aumentar os investimentos.

Na avaliação técnica da Fecomercio-SP, as medidas do governo para estimular o consumo interno deverão resultar em crescimento das vendas até dezembro e minimizar os efeitos do desaquecimento do mercado internacional.

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