Economia

Credores propõem à Grécia prorrogação de cinco meses

Caso seja selado um acordo no Eurogrupo, a Grécia poderá contar com 12 bilhões de euros, dos quais 1,8 bilhão procederiam do fundo de resgate da zona do euro


	Premiê grego, Alexis Tsipras: Com a extenção, os credores acreditam que o país poderá cumprir suas obrigações financeiras com o FMI e o BCE até novembro
 (REUTERS/Yves Herman)

Premiê grego, Alexis Tsipras: Com a extenção, os credores acreditam que o país poderá cumprir suas obrigações financeiras com o FMI e o BCE até novembro (REUTERS/Yves Herman)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 11h35.

Bruxelas - Os credores internacionais propõem à Grécia uma extensão de cinco meses do segundo programa de assistência financeira, com o que garantem que o país poderá cumprir suas obrigações financeiras com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) até novembro, informaram nesa sexta-feira fontes da União Europeia.

Caso seja selado neste sábado um acordo no Eurogrupo (reunião de ministros de economia e finanças da zona do euro), a Grécia poderá contar com 12 bilhões de euros, dos quais 1,8 bilhão procederiam do fundo de resgate da zona do euro, outros 1,8 bilhão dos lucros dos bônus gregos do BCE e 8,7 bilhões da reserva da zona do euro para a recapitalização dos bancos do país.

Um primeiro pacote de 1,8 bilhão de euros dos lucro dos bônus gregos obtidos pelo BCE em 2014 seria pago de maneira imediata, de modo que a Grécia poderia quitar a dívida de 1,6 bilhão com o FMI e cujo prazo expira no próximo dia 30.

Os 8,7 bilhões de euros procedem dos 10,9 bilhões em bônus do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) que servem para recapitalizar os bancos gregos.

A esses valores seria preciso somar 3,5 bilhões que o FMI deverá oferecer e outros 1,5 bilhão dos lucros obtidos pelo BCE sobre os bônus gregos neste ano, disseram as fontes.

Segundo as fontes, o total seria disponibilizado em quatro pacotes, o que garantiria o financiamento à Grécia durante o verão europeu especialmente, já que Atenas deve devolver em julho e em agosto ao BCE 6,5 bilhões de euros de outro empréstimo.

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