Economia

Crédito no país cresce acima do PIB, diz Febraban

Para 2013, é esperado avanço de 15% na concessão de crédito pelos bancos


	Oferta de crédito pessoal: para 2014, é esperada uma expansão ainda maior - de 18,2% 
 (Roberto Setton/EXAME)

Oferta de crédito pessoal: para 2014, é esperada uma expansão ainda maior - de 18,2%  (Roberto Setton/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 12h02.

São Paulo - O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, afirmou hoje ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que vê "positivamente" a perspectiva de concessão de crédito pelos bancos em 2014. "Fazemos mensalmente pesquisas de crédito", explicou.

"Em outubro, a expectativa para o ano que vem era de que a carteira total cresça 14,6%. Isso vai manter um processo que estamos registrando no Brasil e deve completar dez anos em 2014, que é crescimento do crédito mais rápido do que o PIB", destacou.

Para 2013, ele acredita que o ritmo de incremento da liberação de empréstimos pelas instituições financeiras deve avançar ao redor de 15%.

"Para 2014, o crédito direcionado vai ter um crescimento mais forte, é uma tendência. É esperada uma expansão de 18,2% para o próximo ano. E para recursos livres deve ocorrer um incremento de 12,1%", disse Portugal.

Para pessoas físicas, é aguardado um avanço de 11,5% e para jurídicas, uma alta de 13,4%. "É um cenário generalizado no qual os vários segmentos do mercado de crédito vão continuar crescendo mais rápido do que o PIB", afirmou. "E isto vai continuar com o crédito consignado e pessoal. No caso de veículos, deve ocorrer uma elevação de 11%", apontou.

Consumo

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, na terça-feira, 3, que a concessão de crédito pelos bancos ainda não está normal no País e, se estivesse, ajudaria a aumentar o resultado do consumo das famílias e do PIB em 2013.

Ao ser questionado sobre a avaliação do ministro, o presidente da Febraban afirmou: "Eu não assisti à entrevista. Não vou comentar nem responder esta pergunta."

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