Economia

Crédito imobiliário com recursos da poupança salta 31% em abril

Financiamentos via SBPE permitiram a aquisição e construção de 16,5 mil unidades no mês, segundo a Abecip

Imóveis: volume de crédito imobiliário no acumulado de janeiro a abril foi de R$ 15,3 bilhões, alta de 15,9% na comparação anual (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)

Imóveis: volume de crédito imobiliário no acumulado de janeiro a abril foi de R$ 15,3 bilhões, alta de 15,9% na comparação anual (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 24 de maio de 2018 às 20h07.

São Paulo - A concessão de financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em abril cresceu 31,2 por cento ante igual mês de 2017, para 4,1 bilhões de reais, informou nesta quinta-feira a Abecip, instituição que representa as financiadoras de imóveis.

No acumulado de janeiro a abril, o volume de crédito para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança subiu 15,9 por cento ano a ano, para 15,3 bilhões de reais. Nos 12 meses encerrados em abril, contudo, o recuo é de 0,3 por cento.

Segundo a Abecip, o financiamento imobiliário via SBPE permitiu a aquisição e construção de 60,72 mil unidades nos quatro primeiros meses do ano, alta de 15,4 por cento ante o mesmo intervalo de 2017.

Apenas em abril, 16,5 mil imóveis foram financiados, um número 7,4 por cento maior ante março e 40,7 por cento acima do apurado um ano atrás.

O Bradesco liderou o ranking de maiores financiadores para compra e construção de imóveis no mês passado, seguido por Santander Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Banco do Brasil.

Na terça-feira, o presidente da Abecip, Gilberto Duarte de Abreu Filho, reiterou a expectativa de crescimento de 10 por cento no volume de crédito imobiliário com recursos da poupança em 2018.

"O mercado vai entrar num período agora tanto pelo cenário externo quanto pelo interno de um pouco mais de instabilidade... Acho que essas instabilidades do mercado financeiro não vão tocar tão rapidamente a economia real, que tem sua inércia, e devemos conseguir alcançar os números que falamos para 2018", afirmou à Reuters Abreu Filho.

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