Economia

Credit Suisse revisa projeção de PIB do Brasil em 2022 de 1,4% a 2,0%

Para a economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, as desonerações tributárias e o aumento de benefícios sociais devem apoiar a economia

PIB do Brasil: relatório cita incentivos fiscais. (Dado Galdieri/Bloomberg/Getty Images)

PIB do Brasil: relatório cita incentivos fiscais. (Dado Galdieri/Bloomberg/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2022 às 16h25.

Última atualização em 14 de julho de 2022 às 16h29.

O Credit Suisse aumentou de 1,4% para 2,0% a sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2022. Em relatório, o banco cita como vetores da revisão os resultados positivos de atividade e mercado de trabalho em maio e os novos estímulos fiscais aprovados pelo Congresso.

Apesar da queda de 0,11% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) no mês - abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, de alta de 0,10% -, o banco afirma que o crescimento da produção industrial (0,3%), varejo ampliado (0,2%) e serviços (0 9%) ainda mostra uma atividade mais dinâmica.

Para a economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, Solange Srour, e os economistas Lucas Vilela e Rafael Castilho, as desonerações tributárias e o aumento de benefícios sociais devem apoiar a economia no terceiro trimestre, produzindo um crescimento acima do esperado no ano. À frente, no entanto, a tendência é de arrefecimento.

"Mantemos a nossa projeção de que o PIB vá expandir 0,2% em 2023 mas destacamos que os riscos estão enviesados para baixo devido ao efeito reduzido da maior parte das medidas fiscais e aos efeitos defasados da taxa mais alta de política monetária e de condições financeiras globais mais apertadas", alertam.

LEIA TAMBÉM

Acompanhe tudo sobre:PIBPIB do BrasilCredit Suisse

Mais de Economia

Alckmin diz que EUA aliviaram tarifas de produtos com alumínio em até US$ 2,6 bilhões

Impostômetro: brasileiros já pagaram R$ 2,5 trilhões em impostos este ano

Prioridade do governo é negociar aumento da lista de exceções à tarifa americana, diz Alckmin