Economia

Corte na Selic, se houver, deve ser pequeno, repete Banco Central

Campos Neto também repetiu que, apesar de uma assimetria em seu balanço de riscos, o Copom não antevê reduções no grau de estímulo monetário

Roberto Campos Neto: "Devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno" (REUTERS/Ueslei Marcelino/Reuters)

Roberto Campos Neto: "Devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno" (REUTERS/Ueslei Marcelino/Reuters)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2020 às 11h15.

Última atualização em 4 de setembro de 2020 às 11h15.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta sexta-feira, 4, em reunião virtual, uma série de mensagens já expressas nas divulgações mais recentes da autarquia, a respeito de política monetária. Segundo ele, "devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno".

"Consequentemente, eventuais ajustes futuros no atual grau de estímulo ocorreriam com gradualismo adicional e dependerão da percepção sobre a trajetória fiscal, assim como de novas informações que alterem a atual avaliação do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a inflação prospectiva", acrescentou o presidente do BC.

Campos Neto também repetiu que, "apesar de uma assimetria em seu balanço de riscos, o Copom não antevê reduções no grau de estímulo monetário, a menos que as expectativas de inflação, assim como as projeções de inflação de seu cenário básico, estejam suficientemente próximas da meta de inflação para o horizonte relevante de política monetária".

As considerações desta sexta constam de apresentação do presidente do BC feita por videoconferência no "9th Latin America European Forum", promovido pelo Santander Corporate & Investment Banking. O evento é fechado à imprensa.

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