Economia

Corte de R$ 1,4 bi não afetará planos, diz Cardozo

“Garanto que não teremos nenhum abalo no nosso Plano de Fronteiras por causa desses cortes, como melhoraremos ainda mais aquilo que fazemos", afirmou o ministro


	Cardozo: para ele, todos os ministérios devem melhorar a gestão do gasto público para conseguir fazer “mais com menos”
 (José Cruz/Agência Brasil)

Cardozo: para ele, todos os ministérios devem melhorar a gestão do gasto público para conseguir fazer “mais com menos” (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 14h04.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (28) que o contingenciamento de R$ 1,44 bilhão no orçamento da pasta não prejudicará as ações órgão. Ele defendeu o ajuste fiscal promovido pelo governo como forma de reequilibrar as contas públicas.

“O ajuste é uma necessidade. Na nossa avaliação a equipe econômica agiu corretamente ao fazer esses cortes, necessários para que o país tenha uma política e um equilíbrio nessa hora”, disse o ministro.

Para ele, todos os ministérios devem melhorar a gestão do gasto público para conseguir fazer “mais com menos”. “Temos que fazer esses esforço para fazer com que cada centavo renda o dobro. Quando não tenho dinheiro para tudo, tenho que ter gestão melhor para atender as demandas. O que estamos fazendo no Ministério da Justiça é equacionar tudo isso e melhorar ainda mais a gestão”.

Segundo o ministro, programas como o Plano de Fronteiras, para o combate ao contrabando e entrada de armas e drogas no país, que exige aumento do investimento este ano em relação a 2014, terá ganho apesar do corte orçamentário.

“Garanto que não teremos nenhum abalo no nosso Plano de Fronteiras por causa desses cortes, como melhoraremos ainda mais aquilo que fazemos. Digo que é possível, com a melhoria da gestão e da integração com os estados é perfeitamente factível. É evidente que quando você tem mais dinheiro se pode fazer mais. Mas com o que temos é possível fazermos muito e melhorarmos o nosso desempenho”, ressaltou José Eduardo Cardozo.

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