Economia

Coreia do Sul rejeita trigo da Argentina por transgênicos

Seul proíbe a entrada de organismos geneticamente modificados que não sejam aprovados pelas regulamentações do país


	Trigo transgênico: a Coreia do Sul, no entanto, não está banindo as importações de trigo para alimentação animal da Argentina
 (Natalie Behring/Bloomberg)

Trigo transgênico: a Coreia do Sul, no entanto, não está banindo as importações de trigo para alimentação animal da Argentina (Natalie Behring/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 11h26.

Seul - A Coreia do Sul rejeitou um carregamento de trigo para alimentação animal da Argentina após encontrar resíduos de organismos geneticamente modificados não autorizados no país entre a carga, afirmou o Ministério da Agricultura do país nesta terça-feira.

Seul proíbe a entrada de organismos geneticamente modificados que não sejam aprovados pelas regulamentações do país.

Em 2013, moinhos da Coreia do Sul suspenderam importações de trigo dos Estados Unidos após a descoberta de uma cepa geneticamente modificada não aprovada para o país.

"Após testar 72.450 toneladas de cargas de trigo para alimentação importados da Argentina em 12 de julho, uma variedade não aprovada de organismos modificados foi detectada e nós pedimos para descartar ou devolver tudo", afirmou o ministério em comunicado.

O ministério afirmou ainda que continuará com testes para identificar organismos geneticamente modificados em produtos agrícolas importados para aprimorar a segurança das cargas.

A Coreia do Sul, no entanto, não está banindo as importações de trigo para alimentação animal da Argentina, mas apenas o carregamento contendo a cepa não aprovada, disse à Reuters uma autoridade do ministério que pediu para não ser identificada.

A quarta maior economia da Ásia importa trigo para alimentação animal principalmente junto a Austrália, Índia, Ucrânia e Canadá.

O país importou 396.900 toneladas desse trigo argentino em junho, de um total de 910.946 toneladas importadas, segundo o comunicado.

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