Economia

Copom se reúne nesta semana para definir taxa Selic

A expectativa é de aumento da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual


	O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, coordena reunião do Copom: alguns analistas chegaram a defender a necessidade de elevações mais fortes da taxa
 (Elza Fiúza/ABr)

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, coordena reunião do Copom: alguns analistas chegaram a defender a necessidade de elevações mais fortes da taxa (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 06h24.

Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne amanhã (27) e quarta-feira (28) para discutir o possível aumento da taxa básica de juros (Selic), que está em 8,5% ao ano.

Esse patamar foi alcançado depois de três elevações seguidas, todas de 0,5 ponto percentual, em linha com as expectativas de uma centena de analistas financeiros que todas as sextas-feiras são consultados pelo BC.

O resultado da consulta aos analistas, consolidado no boletim Focus, divulgado sempre no primeiro dia útil da semana seguinte à pesquisa, baliza as perspectivas da iniciativa privada sobre os principais indicadores da economia.

De acordo com as expectativas da maioria dos analistas, nesta reunião o Copom deve manter a dosagem, elevando a Selic para 9%, com possibilidade de mais aumentos também nos encontros do colegiado agendados para outubro e novembro.

Alguns analistas chegaram a defender a necessidade de elevações mais fortes da taxa, como forma de a equipe econômica do governo exercer combate mais efetivo à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Afinal, a inflação teve comportamento crescente até o mês de junho, quando acumulou 6,7% nos 12 meses até então.

Em julho, o comportamento dos preços deu um alívio, quando o IBGE mediu IPCA de 0,03% e a inflação acumulada em 12 meses caiu para 6,27%. O resultado, assim, ficou abaixo do teto de 6,5%, fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano.

De acordo com o boletim Focus da última segunda-feira (19), a expectativa é a de que o controle sobre os preços se mantenha nos últimos meses do ano, de modo que o IPCA de 2013 termine, segundo as previsões dos economistas, em 5,74% – um pouco abaixo dos 5,84% do ano passado.

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