Economia

Copom realiza última reunião do ano para ajustar Selic

O Banco Central fará uma avaliação das variáveis que possam influenciar a inflação, sem prejuízo do crescimento, e definirá a taxa que vai vigorar nos próximos 45 dias

A expectativa dos analistas financeiros da iniciativa privada é de redução da taxa Selic para 11% ao ano, próxima dos 10,75% do fim de 2010 (Valter Campanato/ABr)

A expectativa dos analistas financeiros da iniciativa privada é de redução da taxa Selic para 11% ao ano, próxima dos 10,75% do fim de 2010 (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 06h03.

Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia hoje (29) à tarde e termina amanhã (30) a última reunião de 2011 para discutir ajuste na taxa básica de juros (Selic), que está em 11,50% ao ano desde o dia 19 de outubro.

O colegiado de diretores do Banco Central (BC) fará uma avaliação de todas as variáveis da economia que possam influenciar o controle da inflação, sem prejuízo do crescimento do país, e definirá, amanhã (30) à noite, a taxa que vai vigorar nos próximos 45 dias – intervalo médio das reuniões do Copom.

A expectativa dos analistas financeiros da iniciativa privada é de redução da taxa Selic para 11% ao ano, próxima dos 10,75% do fim de 2010, como mostra o boletim Focus, divulgado ontem (28), resultado de pesquisa do BC com uma centena de analistas, na última sexta-feira (25), para acompanhar as tendências do mercado sobre os principais indicadores econômicos.

Neste ano, o Copom fez cinco elevações seguidas da Selic, até atingir 12,5% no dia 20 de julho. De lá para cá, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) começou a perder força, o que permitiu ao BC mudar os rumos da política monetária e promover duas reduções de 0,5 ponto percentual cada, nas reuniões do fim de agosto e meados de outubro.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomEstatísticasIndicadores econômicosJurosMercado financeiroSelic

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo