Economia

Conselho da Copel aprova pedido de reajuste médio de 24,86%

Decisão foi tomada atendendo manifestação do Estado do Paraná - acionista majoritário da empresa


	Usina Hidrelétrica Governador José Richa - Salto Caxias, da Copel
 (Divulgação)

Usina Hidrelétrica Governador José Richa - Salto Caxias, da Copel (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 19h41.

São Paulo - O conselho de administração da Companhia Paranaense de Energia (Copel) aprovou nesta quinta-feira,3, o encaminhamento à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de pedido de aplicação de reajuste médio para a Copel Distribuição de 24,86%, retroativamente a 24 de junho, e para que seja diferido o restante do porcentual remanescente a ser contemplado no processo de reajuste tarifário do próximo ano.

A decisão foi tomada atendendo manifestação do Estado do Paraná - acionista majoritário da empresa, com voto contrário dos conselheiros Marco Aurélio Rogeri Armelin e Natalino das Neves.

"Ressalta-se que cabe à Aneel analisar e aprovar o reajuste e o diferimento propostos", afirma a companhia em fato relevante.

A Aneel aprovou no último dia 24 um reajuste médio de 35,05% nas tarifas da empresa, mas concedeu efeito suspensivo a recurso apresentado pela Copel contra o porcentual.

A Copel fez o pedido de suspensão temporária com a intenção de, após analisar as planilhas que fundamentaram o aumento autorizado pela Aneel, verificar se há espaço para a apresentação de uma contraproposta.

Segundo o presidente da companhia, Lindolfo Zimmer, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, quando o reajuste foi aprovado pela diretoria da Aneel, "o governador (do Estado do Paraná, Beto Richa), preocupado com a saúde financeira da empresa e o lado social dos consumidores", desejava entender melhor esses números.

Os cálculos preliminares da Copel indicavam reajuste da ordem de 32,45%.

Acompanhe tudo sobre:Conselhos de administraçãoCopelEletricidadeEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEnergia elétricaEstatais brasileirasgestao-de-negociosServiçosTarifas

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE