Economia

Contrato de partilha de Libra depende de acerto do bônus

O bônus total de assinatura é de R$ 15 bilhões. A Petrobras, que detém uma fatia de 40% no consórcio, deverá pagar R$ 6 bilhões

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 14h42.

Rio - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ainda não marcou a data da assinatura do contrato da partilha de produção para a área de Libra, prevista para novembro.

Mesmo que a data ainda esteja indefinida, as empresas do consórcio vencedor deverão efetuar o pagamento do bônus antes da assinatura, pois o desembolso é condição para firmar o contrato.

O bônus total de assinatura é de R$ 15 bilhões. A Petrobras, que detém uma fatia de 40% no consórcio, deverá pagar R$ 6 bilhões.

A anglo-holandesa Shell e a francesa Total, com participações de 20%, deverão desembolsar R$ 3 bilhões cada. Para as chinesas CNPC e CNOOC, com 10%, o bônus individual será de R$ 1,5 bilhão.

O contrato prevê que o tempo de exploração será de quatro anos, contabilizados a partir da assinatura.

O período pode ser prorrogado, caso a avaliação do último poço a ser perfurado não tiver sido concluída, ou se as empresas do consórcio realizarem uma descoberta sem tempo hábil para avaliá-la em quatro anos.

Acompanhe tudo sobre:ANPCampo de LibraLeilõesPré-sal

Mais de Economia

Senado aprova lei do licenciamento com emenda que acelera exploração de petróleo na Foz do Amazonas

China pede ‘calma’ para preservar comércio global ainda não afetado pela guerra tarifária

INSS: Ministério Público Federal recomenda que cidadãos vulneráveis sejam ressarcidos em 30 dias

Economia da Argentina cai 1,8% na comparação mensal — mas cresce 5,6% na variação anual