Economia

Contratação de crédito agrícola no Brasil cresce 48% em julho

Os empréstimos feitos por agricultores brasileiros em julho, o primeiro mês da safra 2018/19, somaram 11,65 bilhões de reais

Agricultura: governo brasileiro está oferecendo no Plano Safra 2018/19 um total de 194,37 bilhões de reais (Davi Pinheiro/Reuters)

Agricultura: governo brasileiro está oferecendo no Plano Safra 2018/19 um total de 194,37 bilhões de reais (Davi Pinheiro/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 8 de agosto de 2018 às 19h52.

São Paulo - Os empréstimos feitos por agricultores brasileiros em julho, o primeiro mês da safra 2018/19, somaram 11,65 bilhões de reais, alta de 48 por cento ante os 7,9 bilhões há um ano, informou o Ministério da Agricultura nesta quarta-feira, destacando o aumento das contratações para custeio antes do começo do plantio.

O governo brasileiro está oferecendo no Plano Safra 2018/19 um total de 194,37 bilhões de reais, superando em cerca de 2 por cento os 190,25 bilhões do ciclo anterior. As contratações de crédito rural na temporada, segundo a pasta, já representam um desembolso de 6 por cento do total dos recursos disponibilizados para custeio e investimento.

"Os empréstimos que registraram maior aumento na contratação foram os destinados ao custeio, quando os produtores se preparam para o plantio da safra agrícola", disse o ministério em comunicado.

Os financiamentos de custeio atingiram 8,37 bilhões de reais, em comparação com 5,23 bilhões de reais na temporada anterior, um crescimento de 60 por cento.

As contratações de industrialização saltaram de 4 milhões de reais para 57 milhões, enquanto as operações para investimento também subiram, acumulando 1,46 bilhão de reais, ante 1,42 bilhão no ano passado.

 

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaCrédito

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto