Economia

Conta de luz pode subir para ajudar distribuidoras

O ministro de Minas e Energia voltou a considerar possibilidade de aumentar tarifas da conta de luz, para resolver problemas das distribuidoras de energia


	Conta de luz: ministro disse que não deve mexer nos subsídios para população de baixa renda e de programas sociais
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Conta de luz: ministro disse que não deve mexer nos subsídios para população de baixa renda e de programas sociais (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 21h05.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, reuniu-se novamente com a presidente Dilma Rousseff para tratar dos problemas de caixa das distribuidoras de energia elétrica e teve, desta vez, companhia do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Braga voltou a considerar a possibilidade de ajustar as tarifas da conta de luz para resolver a questão.

Ele, no entanto, disse que não deve mexer nos subsídios para população de baixa renda e de programas sociais, como o Luz Para Todos.

Braga ainda não bateu o martelo sobre pegar um empréstimo no mercado, mas a possibilidade parece ficar cada vez mais clara. Ao ser perguntado, o ministro chegou a dizer o valor do empréstimo, R$ 2,5 bilhões, que é o total da dívida de novembro (R$ 1,6 bilhão) e dezembro (R$ 900 milhões).

O ministro disse ainda que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebeu “sinal verde” de Dilma Rousseff para tratar de “ações estruturantes” para o setor. “A Aneel recebeu sinal verde da presidente para marcar data de reunião para dar início às ações estruturantes para o setor. A Aneel marcará uma reunião e tomará todas as providências no sentido de construir, dentro do prazo estabelecido por nós, as propostas estruturantes”, disse. Braga ainda explicou que essas medidas devem ser implementadas ainda este mês, pois ações terão data retroativa a janeiro.

As medidas planejadas objetivam encontrar formas de compensar o valor gasto a mais pelas distribuidoras para compra de energia, por causa do baixo volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas e da necessidade de acionamento de usinas termelétricas.

Na última quinta-feira (8), Braga já havia adiantado que o governo prorrogaria o prazo de pagamento das distribuidoras de amanhã (13) para o dia 30 de janeiro.

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