Economia

Consumo privado impulsiona crescimento da Alemanha no 2º tri

Segundo dados divulgados pela Agência Federal de Estatísticas nesta sexta-feira, a economia da Alemanha cresceu 0,6 por cento entre abril e junho

Alemanha: consumo privado aumentou 0,8 por cento, contribuindo com 0,4 ponto percentual para o crescimento do Produto Interno Bruto (Reprodução/Getty Images)

Alemanha: consumo privado aumentou 0,8 por cento, contribuindo com 0,4 ponto percentual para o crescimento do Produto Interno Bruto (Reprodução/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 25 de agosto de 2017 às 08h19.

Berlim - Os consumidores foram a principal fonte de crescimento da Alemanha no segundo trimestre, uma vez que a maior economia da Europa colheu os frutos do emprego recorde, salários em alta e taxas de juros baixas.

A economia da Alemanha cresceu 0,6 por cento entre abril e junho, informou a Agência Federal de Estatísticas nesta sexta-feira.

O consumo privado aumentou 0,8 por cento, contribuindo com 0,4 ponto percentual para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Um mercado de trabalho sedento por mão-de-obra tem elevado os salários, e juros baixos definidos pelo Banco Central Europeu estão encorajando os alemães a gastar em vez de poupar.

"O consumo privado continua sendo um motor confiável de crescimento", disse Thomas Gitzel, economista do VP Bank. "Quando não há taxas de juros nas contas de alguém, os gastos se tornam fáceis."

Consequentemente, o consumo se tornou o principal motor para o crescimento na Alemanha, substituindo as exportações, que subiram 0,7 por cento no trimestre enquanto as importações aumentaram 1,7 por cento. Com isso a balança comercial subtraiu 0,3 ponto percentual do crescimento.

"O impacto negativo da balança comercial no crescimento não deve ser visto de forma tão negativa, já que é o resultado de importações dinâmicas, e não um sinal de exportações fracas", disse Stefan Kipar, economista do Bayern LP.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCrescimento econômicoPIB

Mais de Economia

BNDES anuncia linha de crédito de R$ 3 bilhões para mitigar efeitos do tarifaço de Trump

BNDES desembolsa R$ 54,6 bi no primeiro semestre, alta de 11% ante 2024

Rui Costa diz que tarifaço de Trump 'inviabiliza' novas exportações para mercado americano

Economia da Argentina dá sinais de desaceleração após crescer no 1º semestre