Economia

Consumo interno leva confiança empresarial alemã a nova máxima

Instituto econômico Ifo informou que seu índice de confiança empresarial subiu para 115,1, ante 114,6 em maio

Indústria alemã: consumo privado foi um dos principais motores do crescimento e ainda há espaço para expansão das exportações (Sean Gallup/Getty Images/Getty Images)

Indústria alemã: consumo privado foi um dos principais motores do crescimento e ainda há espaço para expansão das exportações (Sean Gallup/Getty Images/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 26 de junho de 2017 às 09h39.

Berlim - A confiança empresarial alemã aumentou inesperadamente em junho para nova máxima recorde, com o consumo interno forte e exportações robustas somando-se para deixar os executivos cada vez mais otimistas com as perspectivas de crescimento para a maior economia da Europa.

O instituto econômico Ifo, com sede em Munique, informou que seu índice de confiança empresarial, baseado em uma pesquisa mensal com cerca de 7 mil empresas, subiu para 115,1, ante 114,6 em maio. A leitura ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de 114,4.

"A confiança entre as empresas alemãs é exultante", disse o chefe do Ifo, Clemens Fuest, em comunicado.

"As empresas estavam significativamente mais satisfeitas com a atual situação dos negócios neste mês. Elas também esperam que os negócios melhorem. A economia alemã está se mostrando muito forte."

O economista do Ifo Klaus Wohlrabe disse que nem a perspectiva da saída do Reino Unido da União Europeia nem a contagem regressiva para as eleições federais de setembro afetaram a confiança das empresas, embora as eleições possam ter um impacto em agosto.

O consumo privado foi um dos principais motores do crescimento e ainda há espaço para expansão das exportações, disse Wohlrabe à Reuters.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaConfiançaIndústriaNível de confiança

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados