Economia

Consumo forte ajuda economia do Japão a se recuperar no 1º tri

A expansão foi levemente maior do que a mediana prevista pelos economistas, de 0,9%

O quarto satélite espião custou 35,9 bilhões de ienes, e as despesas relacionadas com seu lançamento alcançaram 10,4 bilhões de ienes (Hannah Johnston/Getty Images)

O quarto satélite espião custou 35,9 bilhões de ienes, e as despesas relacionadas com seu lançamento alcançaram 10,4 bilhões de ienes (Hannah Johnston/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 22h05.

Tóquio - A economia do Japão cresceu 1 por cento no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, mostraram dados do governo na quinta-feira (horário local), posicionando o país à frente de outras grandes nações industrializadas graças à reconstrução pós-tsunami, ao consumo privado firme e à recuperação das exportações.

A expansão foi levemente maior do que a mediana prevista pelos economistas, de 0,9 por cento, e vem depois de um dado revisado de crescimento zero no último trimestre de 2011, de acordo com dados do governo.

O número traduz um crescimento anualizado de 4,1 por cento, maior que os 3,5 por cento esperados pelos analistas. O dado também é superior ao crescimento anualizado de 2,2 por cento nos Estados Unidos -no mesmo trimestre- e supera pesos-pesados europeus como Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália.

O consumo privado, que responde por cerca de 60 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 1,1 por cento contra a mediana das previsões do mercado, de um aumento de 0,8 por cento, com a ajuda dos subsídios do governo destinados aos compradores de veículos com combustíveis mais eficientes.

O iene mais fraco e o aumento na demanda externa também fizeram com que as exportações contribuíssem 1 ponto percentual para o crescimento do Japão no período de janeiro a março deste ano.

Economistas acreditam que o crescimento provavelmente atingiu o pico no último trimestre e preveem que a expansão irá ficar mais moderada, ao redor de 2 por cento, no atual ano fiscal que acaba em março de 2013, já que o impacto da reconstrução do país após o tsunami começa a diminuir no segundo semestre.

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