Economia

Consumo de energia cai 5% em fevereiro puxado por indústrias

O consumo registrou 38.495 gigawatts-hora em fevereiro, ante 40.545 GWh em 2015, com os clientes industriais reduzindo a demanda em 7,2%


	Energia Elétrica: o consumo registrou 38.495 gigawatts-hora em fevereiro, ante 40.545 GWh em 2015, com os clientes industriais reduzindo a demanda em 7,2%
 (Marcello Casal/Agência Brasil)

Energia Elétrica: o consumo registrou 38.495 gigawatts-hora em fevereiro, ante 40.545 GWh em 2015, com os clientes industriais reduzindo a demanda em 7,2% (Marcello Casal/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 12h55.

São Paulo - O consumo de energia elétrica injetada na rede no Brasil teve queda de 5,1% na comparação anual, com recuo principalmente na indústria e nos comércios, mas com retração também nas residências, informou a estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em boletim mensal divulgado nesta quinta-feira.

O consumo registrou 38.495 gigawatts-hora em fevereiro, ante 40.545 GWh em 2015, com os clientes industriais reduzindo a demanda em 7,2%.

No segmento comercial houve retração de 4,8%, o que representou a maior queda mensal desde 2004, segundo a EPE, que também destacou que essa foi a primeira vez em que clientes desse segmento na região Nordeste apresentaram resultado negativo, com queda de 1,7%.

"Na classe comercial, a retração vem apresentando queda contínua nos últimos seis meses, se intensificando em fevereiro", destacou o boletim.

Nas residências, a baixa foi de 3,2%, e a EPE destacou o desempenho da região Nordeste, que tem perdido força desde o segundo semestre de 2015. A maior queda do consumo na classe residencial, no entanto, foi no Sudeste, de 9%, com a maior retração do país registrada no Rio de Janeiro (-10,5%).

Segundo a EPE, as famílias têm procurado reduzir despesas com energia "na tentativa de equilibrar os efeitos da inflação alta sobre o orçamento doméstico e de conter a inadimplência".

A retração de fevereiro também foi influenciada por temperaturas mais amenas em relação ao ano passado, o que reduz o uso de aparelhos de ar-condicionado.

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