Economia

Consumo das famílias cresce, mas investimentos caem

Segundo o IBGE, o crescimento de 1% no consumo das famílias neste semestre foi um dos principais motores para o crescimento da economia brasileira neste período

Medidas de incentivo ao consumo adotadas pelo governo, como a redução do IPI para alguns segmentos, foram importantes para manter o crescimento do consumo (TAMIRES KOPP/PRINT MAKER)

Medidas de incentivo ao consumo adotadas pelo governo, como a redução do IPI para alguns segmentos, foram importantes para manter o crescimento do consumo (TAMIRES KOPP/PRINT MAKER)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 12h20.

Rio de Janeiro – O consumo das famílias foi um dos principais motores para o crescimento da economia brasileira no primeiro trimestre deste ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo das famílias cresceu 1% na comparação com o último trimestre de 2011.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o consumo das famílias cresceu 2,5%. Essa foi a 34ª alta consecutiva nesse tipo de comparação. “Isso é muito influenciado pela continuidade do crescimento da massa salarial real. A gente continua tendo crescimento de salários em termos reais e crescimento do emprego. Além disso, o crédito continua crescendo, apesar de ter dado uma desacelerada nesse primeiro trimestre”, disse a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Segundo ela, medidas de incentivo ao consumo adotadas pelo governo federal, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para alguns segmentos, também foram importantes para manter o crescimento do consumo das famílias.

Por outro lado, a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, tiveram queda de 1,8% na comparação com o último trimestre de 2011 e de 2,1% na comparação com o primeiro trimestre daquele ano. Entre os fatores que contribuíram para a redução dos investimentos estão a queda da produção nacional de máquinas e equipamentos e de caminhões.

Sob a ótica do mercado internacional, as exportações cresceram menos (0,2%) que as importações (1,1%) na comparação entre o primeiro trimestre deste ano e o anterior. Já na comparação entre os primeiros três meses deste ano e o mesmo período de 2011, o crescimento das exportações (6,6%) foi maior que o das importações (6,3%), movimento estimulado pela desvalorização do real no período.

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