Economia

Consumidores ajudam a alavancar varejo na zona do euro

As vendas no varejo na zona do euro expandiram mais do que o esperado em janeiro, uma vez que os consumidores alemães gastaram mais livremente com roupas e comida


	Aumento compensou uma queda nas vendas de dezembro, auxiliado por uma expansão de 3,1% nas vendas no varejo na Alemanha e Bélgica, duas economias que estão focadas em exportações
 (Patrik Stollarz/AFP)

Aumento compensou uma queda nas vendas de dezembro, auxiliado por uma expansão de 3,1% nas vendas no varejo na Alemanha e Bélgica, duas economias que estão focadas em exportações (Patrik Stollarz/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 08h52.

Bruxelas - As vendas no varejo na zona do euro expandiram mais do que o esperado em janeiro, uma vez que os consumidores alemães gastaram mais livremente com roupas e comida, mas o consumo moderado na França e queda das vendas da Irlanda à Finlândia mostraram situações divergentes no bloco.

O volume de negócios para os 17 países que usam o euro aumentou 1,2 por cento em janeiro ante dezembro, informou a agência de estatísticas Eurostat da União Europeia (UE) nesta terça-feira, mais do que o aumento de 0,2 por cento previsto por economistas consultados pela Reuters.

O aumento também compensou uma queda nas vendas de dezembro, auxiliado por uma expansão de 3,1 por cento nas vendas no varejo na Alemanha e Bélgica, duas economias que estão ligadas e focadas em exportações.

Na comparação anual, entretanto, as vendas no varejo caíram 1,3 por cento no mês, afirmou a Eurostat. Em uma época de desemprego recorde no sul da Europa, muitas famílias relutam em gastar, o que ajudaria a zona do euro a sair de sua segunda recessão desde 2009.

Na França, tradicional parceiro da Alemanha na integração europeia, as vendas no varejo subiram apenas 0,9 por cento em janeiro ante dezembro, uma vez que a economia do país encontra problemas para evitar uma estagnação neste ano.

Mesmo na rica Finlândia as vendas no varejo recuaram 1,2 por cento e na Irlanda, que está lentamente se recuperando de sua crise bancária, os consumidores também reduziram os gastos e o volume de vendas caiu 1 por cento.

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