Economia

Construção civil não deve acelerar crescimento em 2013

Resultado se distancia ainda mais do crescimento robusto visto há dois anos e confirmando a nova realidade do mercado imobiliário


	Segundo projeções do SindusCon, PIB do setor deve crescer entre 3,5 e 4 por cento em 2013
 (Rogério Montenegro/Site Exame)

Segundo projeções do SindusCon, PIB do setor deve crescer entre 3,5 e 4 por cento em 2013 (Rogério Montenegro/Site Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 18h14.

São Paulo - O ritmo de crescimento do setor de construção civil no Brasil deve manter em 2013 o mesmo ritmo registrado neste ano, se distanciando ainda mais do crescimento robusto visto há dois anos e confirmando a nova realidade do mercado imobiliário.

O Produto Interno Bruto (PIB) do setor deve crescer entre 3,5 e 4 por cento em 2013, projetou nesta quarta-feira o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), que estima alta de 4 por cento para o fechado deste ano.

A entidade previa crescimento de 5,2 por cento para 2012, mas, ao longo do ano, fatores como redução de investimentos pelas empresas, menores investimentos públicos em infraestrutura e morosidade na concessão de licenciamentos imobiliários levaram a uma redução da expectativa.

Assim, o setor caminha para fechar 2012 com desempenho inferior ao do ano passado, quando houve avanço de 4,8 por cento. Em 2010, ano de forte aceleração do setor, o crescimento foi de 15,2 por cento.

"Vemos à frente um cenário de estabilização da construção civil, uma normalização do nível da atividade e do número de empregados", afirmou a jornalistas o vice-presidente de economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoPrevisões para 2013

Mais de Economia

China surpreende mercado e mantém juros inalterados

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi