Economia

Construção civil mantém queda, mas em ritmo menor, diz CNI

O índice de evolução do nível de atividade da construção civil foi de 41,2 em junho, ante os 40,1 observados em maio


	CNI: o índice de evolução do nível de atividade da construção civil foi de 41,2 em junho, ante os 40,1 observados em maio
 (Justin Sullivan/AFP)

CNI: o índice de evolução do nível de atividade da construção civil foi de 41,2 em junho, ante os 40,1 observados em maio (Justin Sullivan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 14h20.

A indústria da construção civil continua a apresentar queda em seu nível de atividade. Entretanto, a sondagem feita no mês passado e divulgada hoje (21) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a desaceleração do setor perdeu fôlego em junho, confirmando tendência de recuperação observada desde o início do ano.

O índice de evolução do nível de atividade da construção civil foi de 41,2 em junho, ante os 40,1 observados em maio. Quanto mais esse número se aproxima  de 50, menor é a redução da atividade no setor.

Em dezembro de 2015, esse índice se encontrava 33,3, o menor nível da série histórica iniciada em 2009.

A recuperação foi mais intensa nas empresas de portes pequeno (de 39,2 para 43,8 pontos) e médio (de 39,2 para 41,3 pontos).

Segundo a pesquisa, o nível de atividade da construção civil registrado em junho continua bem abaixo do usual para o mês.

A utilização da capacidade de operação do setor, por exemplo, ficou em 56%, quatro pontos percentuais abaixo do auferido em junho de 2015 e oito pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês.

Como o índice da CNI continua a retratar uma queda na atividade dos canteiros de obras, mesmo que em um ritmo menos agressivo, a construção civil segue demitindo mais que contratando.

A evolução do número de empregados ficou em 38,1 pontos, ainda indicando demissões por estar abaixo dos 50 pontos, mas com ritmo estável em relação ao mês anterior.

Os principais problemas relatados pelos empresários da construção civil foram a demanda insuficiente, a elevada carga tributária e as altas taxas de juros da economia.

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