Economia

Consórcio de Eike deve ganhar concessão do Maracanã

Consórcio Maracanã, formado pelas empresas Odebrecht, IMX e AEG, recebeu a maior nota (98,26 pontos) na avaliação técnica e econômica das propostas


	A IMX, do empresário Eike Batista, foi a responsável por produzir o estudo de viabilidade econômica em que foi baseado o edital de concessão do estádio
 (Gabriel Rinaldi/EXAME.com)

A IMX, do empresário Eike Batista, foi a responsável por produzir o estudo de viabilidade econômica em que foi baseado o edital de concessão do estádio (Gabriel Rinaldi/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 14h04.

Rio de Janeiro - O governo do Rio anunciou nesta segunda-feira que o Consórcio Maracanã, formado pelas empresas Odebrecht, IMX e AEG, recebeu a maior nota (98,26 pontos) na avaliação técnica e econômica das propostas dos interessados em administrar o complexo do Maracanã pelos próximos 35 anos.

O outro concorrente é o Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro - composto pela OAS, Stadion Amsterdam N.V. e Lagardère Unlimited -, que ficou com 94,46 pontos.

A IMX, do empresário Eike Batista, foi a responsável por produzir o estudo de viabilidade econômica em que foi baseado o edital de concessão do estádio. E a Odebrecht é uma das construtoras que reformaram a Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

A secretaria da Casa Civil informou que o resultado da avaliação será publicado no Diário Oficial desta terça-feira. No entanto, o processo de concessão do estádio à iniciativa privada não está concluído. Ainda será analisada a documentação de habilitação da licitante - o que deve ser apenas uma formalidade. O anúncio final será feito no dia 9 de maio.

No dia 10 de abril, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) conseguiu uma liminar que suspendia o processo de licitação do Maracanã, apontando diversas irregularidades. Entre elas, o fato de haver indício de favorecimento, uma vez que a IMX produziu o estudo de viabilidade e também integra um consórcio que disputa a concessão.

Outro fator apresentado pelo MPRJ foi o pouco tempo de que dispuseram outras empresas para fazer as visitas técnicas ao estádio e apresentar suas propostas. Mas o governo do Rio conseguiu derrubar a liminar e levou o processo de licitação adiante.

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