Economia

Congresso aprova Orçamento de 2024 com salário mínimo de R$ 1.412

A alta será de R$ 92, aumento de 6,97% em relação ao valor de 2023. Hoje, o mínimo é de R$ 1.320

Salário mínimo: valor será menor que o esperado pelo governo no Orçamento (picture alliance/Getty Images)

Salário mínimo: valor será menor que o esperado pelo governo no Orçamento (picture alliance/Getty Images)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 22 de dezembro de 2023 às 15h32.

Última atualização em 27 de dezembro de 2023 às 11h46.

Congresso Nacional aprovou nesta sexta-feira, 22, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para 2024, em votação simbólica. O texto segue para sanção presidencial. O projeto prevê um salário mínimo de R$ 1.412. A alta será de R$ 92, aumento de 6,97% em relação ao valor de 2023. Hoje, o mínimo é de R$ 1.320.

O valor é o mesmo confirmado pelo ministro do Trabalho e Emprego na quinta-feira, 21, em entrevista coletiva. Como o novo salário mínimo começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2024, o governo Lula deve publicar nos próximos dias um decreto com o valor do reajuste até o fim desta ano.

Fórmula de reajuste anual do salário mínimo

O reajuste anual do salário mínimo será composto pela soma do:

  • Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses até novembro;
  • Índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores.

No entanto, se o PIB dos dois anos anteriores apresentar um desempenho negativo, o reajuste será aplicado somente conforme a inflação.

Essa nova política valerá até que outra lei a modifique.

Acompanhe tudo sobre:Salário mínimo

Mais de Economia

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje

Desafio não vai ser isentar, vai ser compensar com quem não paga, diz Haddad, sobre isenção de IR

Dino intima governo a explicar se emendas Pix para eventos cumprem regras de transparência

Governo deverá bloquear R$ 18,6 bilhões no Orçamento de 2025 para cumprir regras fiscais, diz Senado