Economia

Confiança no comércio de SP tem mínima desde 2011

Alta dos juros e a inflação ainda persistente inibem a intenção de compra do consumidor e a expectativa de comerciante


	São Paulo: empresas com até 50 funcionários foram as responsáveis pelo recuo da confiança
 (Marcelo Camargo/ABr)

São Paulo: empresas com até 50 funcionários foram as responsáveis pelo recuo da confiança (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 14h15.

São Paulo - A confiança dos comerciantes paulistas no mês passado caiu ao piso desde março de 2011, quando a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) iniciou o levantamento, informou a entidade nesta sexta-feira.

O indicador bateu 98,3 pontos, na escala de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). O recuo foi de 0,3 por cento ante julho e de 10,8 por cento ante agosto de 2013.

Para a assessoria econômica da federação, a alta dos juros e a inflação ainda persistente inibem a intenção de compra do consumidor e a expectativa de comerciantes. Foi a sétima queda consecutiva do indicador.

Empresas com até 50 funcionários foram as responsáveis pelo recuo da confiança. Já companhias com mais de 50 empregados tiveram aumento.

A diferença entre grandes e pequenos se deve a ajustes nos estoques, projeções, quadro de funcionários e até da folha de pagamentos, em geral feita mais rapidamente pelas maiores, explicou a FecomercioSP, em nota. "A tendência é que nos próximos meses o quadro negativo se mantenha para as empresas de menor porte", previu a entidade.

Acompanhe tudo sobre:Comérciocidades-brasileirasMetrópoles globaisSão Paulo capitalConfiançaFecomércio

Mais de Economia

Lula critica rejeição à MP alternativa ao IOF e diz que Câmara 'derrotou o povo brasileiro'

MP 1303: Haddad espera que acordo seja cumprido e diz que impasse é político

Com desidratação da MP 1303, dificilmente o governo atingirá meta fiscal de 2026, estima Warren

Reforma tributária: apenas 9,5% das empresas se dizem prontas para mudanças, segundo estudo