Economia

Confiança indústrial vai ao maior nível desde junho, diz FGV

Indicador foi a 85,9 pontos neste mês, contra 84,3 pontos em dezembro, quando registrou queda de 1,5 por cento sobre o mês anterior


	Confiança da indústria: resultado de janeiro deveu-se a uma melhora tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas
 (zdravkovic/Thinkstock)

Confiança da indústria: resultado de janeiro deveu-se a uma melhora tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas (zdravkovic/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 07h52.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) brasileira avançou 1,9 por cento em janeiro na comparação com dezembro e chegou ao maior nível desde junho do ano passado, sinalizando que o setor iniciou 2015 com alguma melhora.

O indicador foi a 85,9 pontos neste mês, contra 84,3 pontos em dezembro, quando registrou queda de 1,5 por cento sobre o mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. Em junho do ano passado o indicador chegou a 87,2 pontos.

"Embora permaneça extremamente baixo em termos históricos, o ICI consolida-se em patamar superior ao de setembro, o pior momento do ano passado. Há alguma melhora na percepção em relação à demanda e ao nível de estoques, mas as expectativas são ainda incompatíveis com um cenário de recuperação consistente e contínua", disse em nota o Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr.

O resultado de janeiro deveu-se a uma melhora tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,1 por cento, a 85,8 pontos, com destaque para o indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda.

Já o Índice de Expectativas (IE) mostrou alta de 1,8 por cento no período, para 86,1 pontos, sendo que o indicador de produção prevista teve a maior contribuição para esse resultado.

A FGV informou ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada avançou 0,7 ponto percentual, para 82,0 por cento em janeiro.

A indústria foi um dos principais pontos de fraqueza da economia brasileira em 2014. A produção do setor em novembro, último dado disponibilizado pelo IBGE, recuou 0,7 por cento, com desempenho pífio em todas as categorias.

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