Economia

Confiança empresarial da Alemanha indica 4º trimestre melhor

Confiança empresarial na Alemanha subiu em dezembro pelo segundo mês consecutivo


	Euros: índice de clima de negócios, com base em pesquisa mensal junto a cerca de 7 mil empresas, subiu para 105,5 em dezembro
 (Philippe Huguen/AFP)

Euros: índice de clima de negócios, com base em pesquisa mensal junto a cerca de 7 mil empresas, subiu para 105,5 em dezembro (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 11h01.

Berlim - A confiança empresarial na Alemanha subiu em dezembro pelo segundo mês consecutivo, mostrou a pesquisa do instituto Ifo divulgada nesta quinta-feira, somando-se aos sinais de que a maior economia da Europa está a caminho de uma retomada no quarto trimestre após evitar por pouco a recessão no terceiro.

O índice de clima de negócios, com base em pesquisa mensal junto a cerca de 7 mil empresas, subiu para 105,5 em dezembro ante 104,7 no mês anterior. Essa foi a maior leitura desde agosto e ficou pouco acima da expectativa de 105,4 em pesquisa da Reuters.

O presidente do Ifo, Hans-Werner Sinn, disse que a queda dos preços do petróleo e o euro mais fraco são "presentes sazonais" à economia alemã, que é movida tradicionalmente por exportações, embora tenha sido afetada recentemente por uma desaceleração em importantes parceiros comerciais da zona do euro e pelo confronto do Ocidente com Moscou devido à Ucrânia.

As empresas se tornaram mais otimistas sobre suas perspectivas para os próximos seis meses, enquanto a avaliação da situação atual ficou inalterada ante o mês passado.

"A confiança empresarial alemã confirmou a recuperação decente da economia no último trimestre do ano", disse o economista do ING, Carsten Brzeski, acrescentando que algumas preocupações se dissiparam.

"A crise ucraniana se acalmou, sem ser solucionada; o resto da zona do euro deve continuar a se recuperar, embora a um ritmo muito lento; e o impacto negativo do momento das férias de verão (na Europa) finalmente desapareceu", disse ele.

A economia alemã encolheu no segundo trimestre mas conseguiu evitar a recessão no terceiro graças a uma forte alta nos gastos do consumidor e pequeno aumento do comércio externo.

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