Economia

Confiança dos empresários segue no menor nível, diz CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) ficou em 46,5 pontos em setembro, o mesmo nível de agosto.


	Indústria: o Icei atingiu menor patamar da série histórica, que teve início em 1999
 (China Photos/Getty Images)

Indústria: o Icei atingiu menor patamar da série histórica, que teve início em 1999 (China Photos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 15h24.

Brasília - A confiança dos empresários brasileiros continua no menor nível desde 1999, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 16, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) ficou em 46,5 pontos em setembro, o mesmo nível de agosto.

Esse é o menor patamar da série histórica, que teve início em 1999. Em relação a setembro do ano passado - quando os empresários ainda mostravam confiança - houve queda de 7,7 pontos.

A pesquisa mostra, segundo a CNI, que a falta de confiança já dura seis meses consecutivos e se mostra disseminada em todos os portes de empresas. É o sexto mês seguido que o índice fica abaixo da linha dos 50 pontos, o que indica falta de confiança.

Os indicadores variam de 0 a 100. Os números acima de 50 indicam confiança.

Os empresários de todos os portes estão desanimados. O índice de confiança das pequenas empresas está em 46,7 pontos, enquanto o das médias está em 45,4 pontos e o das grandes, 47 pontos.

Na comparação por segmento industrial, apenas a indústria extrativa mostra confiança, com 50,6 pontos.

A indústria da construção tem 47,1 pontos e a de transformação, 45,8 pontos. Centro-Oeste (46,3 pontos), Sul (43,8 pontos) e Sudeste (42,8 pontos) são as regiões em que os empresários mostraram falta de confiança - e aquelas que concentram a maior parte da indústria do país.

As regiões Norte (54,7 pontos) e Nordeste (51,4 pontos) apresentaram confiança.

A CNI aponta que a queda na confiança é resultado de percepção de piora nas condições da economia e da empresa, o que compromete a atividade industrial e prejudica os investimentos.

A entidade informou que a pesquisa foi feita entre 1º e 10 de setembro com 2.844 empresas de todo o País, das quais 1.059 são de pequeno porte, 1.074 são médias e 711 são de grande porte.

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