Economia

Confiança do paulistano cresce em agosto, diz Fecomercio

Na comparação com o mesmo mês de 2013, porém, a confiança do consumidor paulistano recuou 16,9%


	Compras: pelo segundo mês consecutivo, mulheres paulistanas ficaram mais confiantes
 (Getty Images)

Compras: pelo segundo mês consecutivo, mulheres paulistanas ficaram mais confiantes (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 11h17.

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu 110,5 pontos neste mês, o que representa um avanço de 0,9% em relação a julho, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), nesta terça-feira, 19.

Na comparação com o mesmo mês de 2013, porém, a confiança do consumidor paulistano recuou 16,9% em agosto.

Em base mensal, foram registrados acréscimos nos dois subíndices que compõem o indicador no mês de agosto: o índice das Condições Econômicas Atuais (+0,8%) e no Índice de Expectativas do Consumidor (+1,0%).

A instituição destaca que este resultado "aponta que o consumidor está mais confiante, tanto com sua situação atual quanto ao seu futuro".

Ainda conforme a FecomercioSP, o arrefecimento dos índices de inflação nos últimos meses e a segurança no mercado de trabalho são apontados como fatores importantes para o impulso positivo da confiança do consumidor neste mês.

Pelo segundo mês consecutivo, as mulheres paulistanas ficaram mais confiantes, com incremento de 4,3% no indicador, na margem. Consumidores que recebem mais de dez salários mínimos também estão mais otimistas, com alta de 4,7% no mesmo período.

Por outro lado, na passagem de julho para agosto, houve queda na confiança entre homens da capital paulista (2,3%) e entre paulistanos com rendimento inferior a dez salários mínimos (0,8%).

O índice varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total) e revela a percepção das pessoas sobre a situação atual da economia e, segundo a FecomercioSP, é usado tanto pelos comerciantes, quanto pela indústria como balizador para novos investimentos.

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