Economia

Confiança do industrial tem leve melhora, diz CNI

Valores abaixo dos 50 pontos indicam falta de confiança e quanto menor o índice, maior e mais disseminada é a falta de confiança na indústria


	Indústria: De acordo com a entidade, a alta no índice em novembro não foi suficiente para recuperar a queda de 3,9 pontos dos 4 meses anteriores
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Indústria: De acordo com a entidade, a alta no índice em novembro não foi suficiente para recuperar a queda de 3,9 pontos dos 4 meses anteriores (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 11h54.

Brasília - O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) teve uma leve alta em novembro em relação a outubro, de 1,4 ponto, e atingiu 36,4 pontos no mês, informou nesta quarta-feira, 18, a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Apesar da alta, o índice está abaixo da linha divisória dos 50 pontos da pesquisa, ou seja, ainda na faixa de pessimismo. O Icei varia de 0 a 100 pontos.

Valores abaixo dos 50 pontos indicam falta de confiança e quanto menor o índice, maior e mais disseminada é a falta de confiança na indústria.

Segundo a CNI, há 20 meses o empresário está pessimista. "O crescimento do Icei é positivo, mas ainda é cedo para se falar em tendência de recuperação da confiança do industrial", destaca o documento.

De acordo com a entidade, a alta no índice em novembro não foi suficiente para recuperar a queda de 3,9 pontos dos quatro meses anteriores.

O estudo mostra que todos os componentes do Icei, que avaliam a expectativa dos empresários em relação à situação atual e ao futuro das empresas e da economia, se mantêm abaixo dos 50 pontos.

A CNI destaca que a leve alta do indicador ocorreu, sobretudo, pela melhora da percepção das grandes empresas, cujo índice passou de 35,7 pontos em outubro para 37,7 pontos em novembro.

Na pequenas empresas, o Icei ficou em 35,3 pontos em novembro e na médias indústrias, 35,1 pontos.

O levantamento foi feito entre os dias 3 e 12 de novembro com 3.001 empresas de todo o País, das quais 1.185 pequenas, 1.139 médias e 677 grandes.

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