Economia

Confiança do empresário industrial é a maior desde abril de 2013

Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) voltou a subir em novembro, com alta de 0,5 ponto em relação ao mês passado

Indústria: com quatro meses consecutivos de alta, o Icei chegou ao seu melhor nível desde abril de 2013 (Germano Luders/Exame)

Indústria: com quatro meses consecutivos de alta, o Icei chegou ao seu melhor nível desde abril de 2013 (Germano Luders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de novembro de 2017 às 12h54.

Brasília - O otimismo dos empresários da indústria continua em alta, de acordo com a pesquisa mensal da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) voltou a subir em novembro, com alta de 0,5 ponto em relação ao mês passado.

Em uma escala na qual valores acima de 50 pontos significam otimismo, o indicador chegou a 56,5 pontos e se distanciou ainda mais da média histórica de 54 pontos.

Com quatro meses consecutivos de alta, o Icei chegou ao seu melhor nível desde abril de 2013, ainda antes da crise que levou o País à pior recessão de sua história. Na comparação com novembro do ano passado, a melhora do indicador é de 4,8 pontos.

Dentre os componentes que formam o indicador principal, o Índice de Condições Atuais avançou 1,1 ponto em novembro, para 51,5 pontos.

O resultado é 7,7 pontos melhor que o de novembro do ano passado, o que fez o indicador chegar ao maior patamar desde abril de 2011.

"Isso indica que o empresário percebe melhora das condições correntes de negócios, o que não acontecia desde novembro de 2012", destaca a CNI, em referência ao fato do índice finalmente ter ultrapassado os 51 pontos.

A avaliação dos empresários sobre a situação atual da economia brasileira passou de 49,9 pontos para 50,8 pontos em novembro, enquanto o diagnóstico sobre seus próprios negócios passou de 50,7 pontos para 51,9 pontos.

O outro componente principal do Icei é o Índice de Expectativas para os próximos seis meses, que se manteve praticamente constante em novembro, subindo de 58,8 pontos para 58,9 pontos.

As perspectivas sobre a economia do País passaram de 54,9 pontos para 55,2 pontos, enquanto as expectativas para as próprias empresas foram de 60,8 pontos para 61,0 pontos.

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