Economia

Confiança do empresário do comércio continua em queda

O índice teve a segunda queda consecutiva, apresentado taxa de -1,0% na comparação com o mês anterior e de -2,6% ante fevereiro de 2012


	Empresários: as principais influências para o resultado negativo partiram dos itens que medem os níveis de confiança nas condições atuais (-2,7%) e nos investimentos (-2,8%)
 (SXC)

Empresários: as principais influências para o resultado negativo partiram dos itens que medem os níveis de confiança nas condições atuais (-2,7%) e nos investimentos (-2,8%) (SXC)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 11h40.

Rio de Janeiro - O empresário do comércio demonstrou em fevereiro continuar com uma percepção desfavorável sobre os negócios. O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec), elaborado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), teve a segunda queda consecutiva, apresentado taxa de -1,0% na comparação com o mês anterior e de -2,6% ante fevereiro de 2012.

As principais influências para o resultado negativo na passagem de janeiro para fevereiro partiram dos itens que medem os níveis de confiança nas condições atuais (-2,7%) e nos investimentos (-2,8%). "Esses dois indicadores, entretanto, têm sido particularmente influenciados pela desaceleração da economia e das vendas do setor típicas do primeiro trimestre do ano", informou a CNC em nota oficial.

Na comparação entre janeiro de 2013 e janeiro de 2012, as principais contribuições para a queda vieram dos recuos de 6,6% na percepção das condições atuais e de 1,8% nas expectativas para os próximos meses. Já as intenções de investimentos mantiveram-se praticamente estáveis, segundo a confederação.

A CNC ressaltou ainda que, "apesar do baixo grau de satisfação com as condições correntes, as expectativas ainda se mantêm elevadas para os próximos meses, especialmente na atividade comercial". Neste ano, o volume de vendas do varejo deve crescer 6,7%, segundo a pesquisa.

Já o subíndice relativo aos investimentos voltou a apresentar queda na comparação com a pesquisa anterior. A CNC atribuiu o resultado ao menor nível de atividade sazonal do início do ano. Na comparação com fevereiro de 2012, os investimentos se mantiveram praticamente estáveis, com tendência de redução na aquisição de capital (-3,6%) e alta na intenção de contratação (+3,5%).

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