Economia

Confiança do empresário do comércio completa um ano em queda

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, essa é a 12ª queda consecutiva mensal do indicador


	Comércio: Consumidor escolhe roupas em loja: segundo economista da CNC, a queda sucessiva nos últimos 12 meses está relacionada à desaceleração do comércio
 (Mario Tama/Getty Images)

Comércio: Consumidor escolhe roupas em loja: segundo economista da CNC, a queda sucessiva nos últimos 12 meses está relacionada à desaceleração do comércio (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 11h52.

Rio de Janeiro – O nível de confiança dos empresários do comércio caiu 1% em junho deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), essa é a 12ª queda consecutiva mensal do indicador.

O indicador que mede as expectativas do empresário para o futuro caiu 1,8% em junho. É a primeira vez, desde março de 2012, que a confiança em relação aos próximos meses teve um desempenho pior do que o indicador que avalia a situação atual (que recuou 1,1%).

Entre as avaliações sobre o futuro, os empresários estão menos otimistas em relação à economia (-2,1%), ao setor comercial (-2,7%) e à empresa (-0,7%). Já em relação à avaliação sobre a situação atual, a única queda foi observada em relação à avaliação sobre o momento presente da economia, que teve queda de 6,5%. Por outro lado, os empresários avaliaram positivamente o comércio (1,8%) e a sua própria empresa (0,9%).

Segundo o economista Fábio Bentes, da CNC, a queda sucessiva nos últimos 12 meses está relacionada à desaceleração do comércio. “A expectativa do empresário anda de mãos dadas com o comportamento das vendas”, explicou.

Bentes lembra que, em meados do ano passado, o comércio crescia a taxas próximas de 10% e o otimismo era maior. “Neste ano, a taxa média de crescimento é 3%. E o que tem provocado essa desaceleração, entre outros fatores, é a inflação. A inflação atrapalhou muito as vendas do comércio neste ano”, disse.

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