Economia

Confiança do empresário do comércio cai pelo 11º mês seguido

Por outro lado, a intenção de investir do setor tem se mantido estável, com variação de 0,2% na comparação com maio do ano passado


	Comércio: o contingente de empresários que acreditam que as condições correntes da economia brasileira se deterioram em relação ao mesmo período de 2012 subiu de 51,5% em abril, para 56,5% em maio.
 (REUTERS/Sergio Moraes)

Comércio: o contingente de empresários que acreditam que as condições correntes da economia brasileira se deterioram em relação ao mesmo período de 2012 subiu de 51,5% em abril, para 56,5% em maio. (REUTERS/Sergio Moraes)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 12h57.

Rio de Janeiro – Pesquisa divulgada hoje (3) pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) revela que os empresários do comércio seguem menos confiantes na economia brasileira. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 3,3% em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2012 e é a maior queda dos últimos nove meses.

Segundo o levantamento, o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) recuou 6,9% e, pela primeira vez em nove meses, ficou abaixo de 100 pontos, em 99,4 pontos. O contingente de empresários que acreditam que as condições correntes da economia brasileira se deterioram em relação ao mesmo período de 2012 subiu de 51,5% em abril, para 56,5% em maio. O resultado foi influenciado pela diminuição nas vendas desde meados de 2012.

Sofrendo impacto menor, o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec) recuou 3,3% e ficou em 159,8 pontos. Este indicador reflete uma preocupação dos empresários com a “demora na retomada do nível de atividade” e com a “trajetória de queda na expectativa de crescimento econômico para 2013”, cuja alta esperada é de 2,9% em 2013.

Por outro lado, a intenção de investir do setor tem se mantido estável, com variação de 0,2% na comparação com maio do ano passado. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec) chegou a 114,8 pontos. Caiu a intenção de investir em maquinário, porém cresceu 4,1% a intenção de contratar pessoal. “Os empresários o farão, mas de forma moderada”, diz a pesquisa da confederação do comércio.

Para colher os dados, foram entrevistadas cerca de 6 mil empresas nas capitais do país.

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