Economia

Confiança do consumidor volta ao maior nível desde fevereiro

Índice de Confiança do Consumidor interrompeu uma sequência de quedas em setembro e chegou ao maior nível desde fevereiro, com 114,2 pontos


	Consumidores durante saldão: a alta de 1%, no entanto, não foi suficiente para ultrapassar a média dos últimos cinco anos, de 114,9 pontos
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Consumidores durante saldão: a alta de 1%, no entanto, não foi suficiente para ultrapassar a média dos últimos cinco anos, de 114,9 pontos (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 10h15.

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança do Consumidor interrompeu uma sequência de quedas em setembro e chegou ao maior nível desde fevereiro, com 114,2 pontos, mas a alta de 1% não foi suficiente para ultrapassar a média dos últimos cinco anos, de 114,9 pontos, divulgou hoje (24) a Fundação Getulio Vargas (FGV) na Sondagem de Expectativas do consumidor.

O índice começou o ano com 117,9 pontos, caiu para 116,2 em fevereiro e encerrou o primeiro trimestre com uma queda mais acentuada em março, para 113,9 pontos. Em abril, não houve variação, e, nos meses seguintes, o indicador continuou o recuo, para 113,4 pontos, em maio, 112,9 pontos, em junho, e para 108,3 pontos, em julho.

Em setembro do ano passado, o Índice de Confiança do Consumidor atingiu 122,1 pontos. O maior patamar em que o indicador chegou nos últimos cinco anos foi 128,7 pontos, em abril de 2012, e o menor foi 94,9, em dezembro de 2008, época atribulada pela crise financeira internacional.

A alta do percentual se deve principalmente ao Índice da Situação Atual, que avançou 3,5%, recuperando boa parte das perdas de junho, julho e agosto. O Índice de Expectativas subiu 0,4%, para 110,8 pontos e continua acima da média dos últimos cinco anos, que é 108,1 pontos, enquanto o ISA mantém-se abaixo dos 127,8 pontos de média.

Em setembro, 17,3% dos consumidores avaliaram a situação econômica como boa, parcela 0,1 ponto percentual menor que a de agosto. Por outro lado, os que julgaram ruim caiu de 37,8% para 34,1%.

Para os seis meses seguintes, avançou 0,7% o indicador que mede a intenção dos consumidores de adquirirem bens duráveis. Apesar disso, o desejo de compras maiores passou de 16% para 13,4%, e as menores, de 30,1% para 26,9%.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaConsumoCrise econômicaCrises em empresasEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024