Economia

Confiança do consumidor vai a máxima desde março com FGTS, diz FGV

Em setembro, a satisfação em relação ao momento atual piorou enquanto as expectativas em relação aos próximos meses melhoraram

Consumidores: confiança do consumidor brasileiro alcançou o maior patamar desde março (Cris Faga/Getty Images)

Consumidores: confiança do consumidor brasileiro alcançou o maior patamar desde março (Cris Faga/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 23 de setembro de 2019 às 08h45.

São Paulo — A confiança do consumidor brasileiro melhorou em setembro e alcançou o maior patamar desde março, com o começo da liberação de saques do FGTS, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,5 ponto, para 89,7 pontos, o maior nível desde março (91,0 pontos). Apesar de "tímido", o resultado do mês sucede alta de 1,1 ponto no mês anterior, "produzindo uma discreta tendência ascendente no terceiro trimestre", disse a FGV em nota.

"A alta da confiança do consumidor em setembro foi influenciada pelo maior ímpeto em relação às compras nos próximos meses, tendência que parece estar diretamente relacionada ao início da liberação de recursos do FGTS", afirmou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens.

Ela pontou, contudo, que, a despeito da melhora, o resultado mostra "certa fragilidade" com relação à continuidade dessa recuperação, considerando a queda nos demais indicadores que integram o ICC e a volatilidade apresentada pelo indicador de compras nos últimos meses.

Em setembro, a satisfação em relação ao momento atual piorou enquanto as expectativas em relação aos próximos meses melhoraram, diferentemente do que aconteceu nos dois meses anteriores.

O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,3 ponto, para 77,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,5 ponto, para 98,7 pontos, se mantendo em patamar abaixo do nível neutro de 100 pontos pelo sexto mês consecutivo.

Nas avaliações dos consumidores sobre a situação atual, o indicador que mede o grau de satisfação com a economia caiu 0,5 ponto, para 82,3 pontos, após três altas consecutivas.

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