Economia

Confiança do consumidor sobe em fevereiro após 4 perdas consecutivas

A melhora está relacionada ao início da campanha de vacinação contra a covid-19 e a possibilidade de reedição do auxílio emergencial, apontou a FGV

 (Amanda Perobelli/Reuters Business)

(Amanda Perobelli/Reuters Business)

R

Reuters

Publicado em 24 de fevereiro de 2021 às 08h31.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2021 às 09h08.

A confiança do consumidor brasileiro quebrou uma sequência de quatro perdas mensais consecutivas para registrar alta em fevereiro, refletindo o impacto do início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil e as perspectivas de mais auxílio emergencial para a população, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 2,2 pontos em fevereiro, a 78 pontos.

"O início da campanha de imunização contra a Covid-19 no país e a possibilidade de reedição do auxílio emergencial parecem ter reduzido o desânimo do consumidor em fevereiro", disse em nota a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt.

Mas ela alerta: "os níveis de confiança, no entanto, continuam baixos e a sustentação de uma tendência de alta dependerá de fatores como a velocidade da vacinação, da evolução dos números da pandemia no Brasil e, principalmente, da recuperação do mercado de trabalho (...)."

A FGV informou que, em fevereiro, houve melhora tanto da percepção dos consumidores sobre momento atual quanto das expectativas para os próximos meses.

O Índice de Situação Atual teve alta de 1,4 ponto, a 69,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,7 pontos, para leitura de 84,8.

Ainda assim, ambos seguem em um patamar desfavorável, segundo a FGV, abaixo da leitura de dezembro do ano passado.

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês