Pessoas fazem compra em um shopping: na avaliação técnica da Fecomercio-SP, os consumidores ainda demonstram incertezas (Alexandre Battibulgi/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2012 às 13h58.
São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), aumentou 1,3%, ao passar de 156,3 em agosto para 158,3 pontos. Foram ouvidas 2,1 mil pessoas sobre as expectativas em relação à economia. A escala usada pela federação vai de 0 a 200 pontos – quando a pontuação ultrapassa os 100 pontos é considerado otimismo. Em agosto, o índice registrou queda de 2,7%.
As mulheres demonstraram maior confiança do que os homens quanto ao futuro, segundo apontou o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC). Na média, a taxa apontou acréscimo de 1,4%. Entre as consumidoras, houve alta de 4% enquanto entre os homens houve queda de 0,8%. Os consumidores com renda igual ou superior a dez salários mínimos manifestaram expressivo otimismo com variação de 7%.
Já o Índice de Condições Econômicas Atuais (Icea) aumentou em 1%. Nesse caso, foram os homens que levaram a esse crescimento com taxa de 3,8%. Houve inversão também da percepção dos que têm renda igual ou superior a dez salários mínimos com recuo de 2,4%. Nesse quesito, o público feminino indicou queda de 1,7%.
Na avaliação técnica da Fecomercio-SP, os consumidores ainda demonstram incertezas. No entanto, os economistas da entidade acreditam que as medidas de estímulos do governo federal para expandir a atividade produtiva e a queda na taxa de inflação são fatores que podem influenciar positivamente no comportamento.