Economia

Confiança do consumidor cresce e atinge maior índice em 4 anos, diz FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) saltou 7,1 pontos em novembro, atingindo 93,2 pontos

Imagem de arquivo: Já o Índice de Expectativas (IE) ganhou 9,8 pontos, passando para 106,4 pontos, máxima desde fevereiro de 2013 (Oli Scarff/Getty Images)

Imagem de arquivo: Já o Índice de Expectativas (IE) ganhou 9,8 pontos, passando para 106,4 pontos, máxima desde fevereiro de 2013 (Oli Scarff/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 26 de novembro de 2018 às 08h44.

Última atualização em 26 de novembro de 2018 às 08h45.

São Paulo - O otimismo sobre o futuro econômico do país e a queda na insatisfação com a situação atual levaram a confiança do consumidor brasileiro a registrar o melhor nível em quase quatro anos e meio em novembro, divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) saltou 7,1 pontos em novembro, atingindo 93,2 pontos, o maior patamar desde julho de 2014.

"Depois de um período de desconfiança, os consumidores voltam a ficar otimistas em relação às perspectivas econômicas do país, às finanças familiares e ao emprego", afirmou a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt, em nota.

"Mas além de se mostrar 'esperançoso' sobre o futuro, os consumidores já se mostram menos insatisfeitos com o presente", completou ela, explicando que o resultado parece ter sido influenciado pela redução das incertezas políticas e pelo efeito "lua de mel" com o novo governo.

Na comparação com o mês anterior, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,7 pontos, para 74,6 pontos, seu maior nível desde maio.

Já o Índice de Expectativas (IE) ganhou 9,8 pontos, passando para 106,4 pontos, máxima desde fevereiro de 2013.

O mercado aguarda a divulgação na sexta-feira dos dados do terceiro trimestre pelo IBGE, em um ambiente de atividade econômica fraca e desemprego ainda elevado, que contêm o consumo no país.

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresFGV - Fundação Getúlio VargasVarejo

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros