Economia

Confiança do consumidor cresce 1% em setembro, apura FGV

O resultado do Índice da Confiança do Consumidor é o maior desde fevereiro, mas ainda está abaixo da média histórica


	Consumidor fazendo compras: o quesito que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia atual apresentou alta de 4,5%, recuperando parte das perdas de junho e julho 
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Consumidor fazendo compras: o quesito que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia atual apresentou alta de 4,5%, recuperando parte das perdas de junho e julho  (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 08h45.

Rio - A confiança do consumidor subiu 1,0% na passagem de agosto para setembro, registrando 114,2 pontos, divulgou, nesta terça-feira, 24, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do Índice da Confiança do Consumidor (ICC) é o maior desde fevereiro (116,2 pontos), mas ainda está abaixo da média histórica, de 114,9 pontos.

O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativa (IE). O primeiro apresentou avanço de 3,5% em setembro, depois de uma alta de 7,3% em agosto, chegando a 121,3 pontos - maior nível desde maio. Já as expectativas em relação aos meses seguintes se mantiveram praticamente estáveis. O Índice de Expectativas (IE) teve alta de 0,4%, para 110,8 pontos, mantendo-se acima da média histórica, de 108,1 pontos.

"Nos últimos dois meses, a evolução favorável do ICC foi motivada pela recuperação das avaliações dos consumidores em relação à economia no momento atual", diz a FGV, em nota.

O quesito que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia atual apresentou alta de 4,5%, recuperando parte das perdas de junho e julho (período das manifestações populares no País). Entre agosto e setembro, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa passou de 17,4% para 17,3%, enquanto a dos que a julgam ruim caiu de 37,8% para 34,1%.

Em relação aos seis meses seguintes, houve melhora no indicador de intenção de compras de bens duráveis, que avançou 0,7%, para 86,5 pontos. O patamar é o maior desde janeiro deste ano (86,6 pontos). A parcela de consumidores com ímpeto para compras maiores diminuiu de 16,0% para 13,4%, enquanto a dos que projetam compras menores caiu de 30,1% para 26,9%.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaConsumidoresEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Banco Mundial reduz para 2,3% previsão de crescimento global em 2025 devido à guerra comercial

Indústria é contra aumento de impostos para setor produtivo, diz presidente da CNI

Medidas do governo só afetam 'morador de cobertura', diz Haddad

Após reunião com Lula, Haddad diz que pacote alternativo ao IOF deve ser enviado à Casa Civil hoje