Economia

Confiança do consumidor cai em outubro, diz FecomercioSP

Os dois componentes do indicador recuaram: o Índice de Expectativas do Consumidor foi a 121,6 pontos e o Índice das Condições Econômicas Atuais caiu para 107,1


	Comércio: aqueles que recebem menos de dez salários estão mais cautelosos
 (Dado Galdieri/Bloomberg/Bloomberg)

Comércio: aqueles que recebem menos de dez salários estão mais cautelosos (Dado Galdieri/Bloomberg/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 15h17.

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou 115,8 pontos em outubro, o que representa uma queda 2,6% em relação a setembro, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Já em relação a outubro do ano passado, a queda foi bem maior: 16,8%.

Os dois componentes do indicador também recuaram: o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) foi a 121,6 pontos (-0,5% sobre setembro) e o Índice das Condições Econômicas Atuais (Icea) caiu para 107,1 (-5,9%).

O ICC varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

O IEC mostra que, entre as mulheres, a confiança em relação ao cenário econômico futuro caiu para 118,5 em outubro (-3,7%).

Já a expectativa entre os homens fez caminho inverso, subindo para 124,8 (2,6%).

Em relação ao Icea, os consumidores com renda maior do que dez salários mínimos ficaram mais otimistas, o que levou o índice de 111,9 para 113,5 pontos.

Já aqueles que recebem menos de dez salários estão mais cautelosos: o indicador nessa faixa caiu de 114,8 para 104,1 pontos.

Segundo a FecomercioSP, a diminuição do ICC "foi ocasionada, principalmente, pela perda do poder de compra dos salários com os aumentos sistemáticos nos preços ao consumidor, que descreveram certa acomodação nos meses julho e agosto, mas voltaram a subir no mês de setembro, o que confirma a pressão sobre determinados bens de consumo, em especial nos produtos alimentícios".

Além disso, outro fator, na avaliação da entidade, foi o encarecimento do crédito em razão do aumento dos juros.

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