Economia

Confiança do comércio tem maior nível em 2 anos, diz CNC

O indicador apresentou alta de 6,4% ante fevereiro e de 23,6% sobre março de 2016

Comércio: a expectativa de alta nas vendas com o resgate de contas inativas do FGTS foi um fator de influência (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Comércio: a expectativa de alta nas vendas com o resgate de contas inativas do FGTS foi um fator de influência (Tomaz Silva/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de março de 2017 às 14h58.

Rio - O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) registrou 99,9 pontos em março, maior nível em dois anos, informou nesta quinta-feira, 23, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O indicador apresentou alta de 6,4% ante fevereiro e de 23,6% sobre março de 2016, a nona taxa positiva nessa base de comparação.

O arrefecimento da inflação e a expectativa de alta nas vendas com o resgate de contas inativas do FGTS pelos trabalhadores ajudou, segundo a CNC.

"Ainda que os comerciantes não enxerguem retomada mais expressiva das vendas no curto prazo, a menor pressão sobre os preços do varejo assim como a taxa de juros em queda têm estimulado a confiança. A liberação das contas inativas do FGTS é outro aspecto positivo para aliviar", escreveu, em nota divulgada, a economista da CNC Izis Ferreira.

O subíndice do Icec que mede a percepção dos comerciantes sobre as condições correntes chegou a 68,2 pontos, aumento de 54,4% na comparação com março de 2016, a oitava variação positiva nesta base de comparação ao longo dos últimos 12 meses.

Em relação a fevereiro, o aumento foi de 16,7%, com ajuste sazonal. A proporção de comerciantes que avaliam as condições econômicas atuais como "piores" recuou para 74% dos varejistas ante 79,4% registrados no mês passado.

Único item na zona positiva (acima dos 100 pontos do corte de indiferença, na metodologia da CNC), o subíndice que mede as expectativas do empresário do comércio alcançou 147,6 pontos, alta de 4% em relação a fevereiro, na série com ajuste sazonal, e avanço de 20,2% ante março de 2016.

Na avaliação de 79,7% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos meses, porcentual acima dos 73,8% assinalados em fevereiro, porém abaixo dos 82,2% registrados em dezembro.

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