Economia

Confiança do comércio atinge maior nível desde abril de 2013

A alta da confiança atingiu empresários de 11 dos 13 segmentos pesquisados pela FGV. Empresários estão mais confiantes em relação ao presente e ao futuro

COMPRAS: aumentam as evidências de que batemos no fundo do poço e, lá na frente, ainda fraquinha, começa a brilhar uma luz / Ricardo Matsukawa / VEJA (Ricardo Matsukawa/VEJA)

COMPRAS: aumentam as evidências de que batemos no fundo do poço e, lá na frente, ainda fraquinha, começa a brilhar uma luz / Ricardo Matsukawa / VEJA (Ricardo Matsukawa/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de dezembro de 2018 às 12h24.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 5,7 pontos de novembro para dezembro deste ano. Com o resultado, o indicador passou para 105,1 pontos e atingiu o maior patamar desde abril de 2013 (105,6 pontos).

A alta da confiança em dezembro atingiu empresários de 11 dos 13 segmentos pesquisados pela FGV. Os empresários estão mais confiantes tanto em relação ao presente quanto ao futuro.

O Índice de Situação Atual, que mede a opinião sobre o presente, subiu 4,1 pontos, para 97,4 pontos, a terceira alta seguida. Esse é o maior valor desde abril de 2014 (99,8 pontos). Já o Índice de Expectativas, que mede a percepção sobre os próximos meses, também registrou o terceiro resultado positivo consecutivo, ao subir 7 pontos e atingir 112,5 pontos, o maior valor desde fevereiro de 2011 (115,9 pontos).

De acordo com o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler, é a primeira vez desde março de 2014 que o índice ultrapassa os 100 pontos, limite que identifica a transição para níveis elevados de confiança.

Segundo ele, depois da greve dos caminhoneiros e das incertezas do período eleitoral, os comerciantes esperam aumento de vendas neste final de ano e têm boas expectativas para o começo de 2019.

Acompanhe tudo sobre:BrasilComércioGoverno Bolsonaro

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos