Economia

Confiança do comércio acelera queda a 8,7% no trimestre

No resultado anterior, sobre o período de três meses encerrados em agosto, o indicador teve queda de 7,3 por cento


	Comércio: resultado capta a frustração do setor com a evolução das vendas ao longo do terceiro trimestre
 (Tomaz Silva / Agência Brasil)

Comércio: resultado capta a frustração do setor com a evolução das vendas ao longo do terceiro trimestre (Tomaz Silva / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 08h49.

São Paulo - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) acelerou a queda a 8,7 por cento na média do trimestre finalizado em setembro sobre o mesmo período do ano anterior, atingindo 112,7 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

No resultado anterior, sobre o período de três meses encerrados em agosto, o indicador teve queda de 7,3 por cento.

"O resultado da Sondagem do Comércio em setembro capta certa frustração do setor com a evolução das vendas ao longo do terceiro trimestre", disse o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr, em nota.

Segundo ele, a avaliação no comércio é de que a o nível da demanda é muito desfavorável, e as expectativas para o final do ano continuam sendo menos otimistas do que no mesmo período de 2013.

O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 15,9 por cento no período de três meses até setembro sobre o mesmo período do ano passado, para 79,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) registrou queda de 4,2 por cento, para 145,9 pontos.

A FGV informou ainda que a confiança do setor de Varejo Restrito teve queda de 7,5 por cento no trimestre concluído em setembro na comparação com o mesmo período do ano passado.

Já no Varejo Ampliado, que inclui também veículos, motos e peças e material para construção, a confiança recuou 8,7 por cento, enquanto no Atacado houve perda de 8,4 por cento no trimestre até setembro.

As vendas varejistas brasileiras iniciaram o terceiro trimestre com intensidade de retração não vista em quase seis anos ao recuarem 1,1 por cento em julho, em mais um sinal de que a economia ainda tinha dificuldades para se recuperar depois de entrar em recessão no primeiro semestre.

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