Economia

Confiança de serviços volta a cair após 3 meses de alta

ICS medido pela FGV caiu 1,1 ponto e foi a 84,2 pontos em abril, depois de ter alcançado no mês anterior o nível mais alto desde abril de 2009

Serviços: piora dos indicadores sobre o mercado de trabalho afeta a confiança no setor de serviços (iStock/Thinkstock)

Serviços: piora dos indicadores sobre o mercado de trabalho afeta a confiança no setor de serviços (iStock/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 28 de abril de 2017 às 09h43.

São Paulo - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil interrompeu série de três altas e recuou em abril, sinalizando ajuste na avaliação do setor sobre as condições de negócios, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O ICS caiu 1,1 ponto e foi a 84,2 pontos em abril, depois de ter alcançado no mês anterior o nível mais alto desde abril de 2009.

"De maneira geral, os indicadores permanecem em patamar historicamente baixo, e com distanciamento considerável nas avaliações sobre as condições correntes e futuras, o que sinaliza a possibilidade de o nível de atividade real se manter moderado nos próximos meses, destacou o consultor do FGV/IBRE, Silvio Sales

Sales explicou ainda que a piora dos indicadores sobre o mercado de trabalho afeta o setor de serviços já que depende da demanda doméstica.

O resultado deste mês decorreu principalmente da piora de 4,3 pontos do Índice de Expectativas (IE-S), chegando a 92,1 pontos, com forte piora do índice que mede a demanda prevista. Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 2,2 pontos e foi a 76,6 pontos.

A leitura acompanha a confiança do consumidor, que em abrilinterrompeu sequência de três meses de melhora e recuou diante de um pessimismo relacionado a eventos políticos no país.

Em fevereiro, o volume do setor de serviços do Brasil registrou crescimento de 0,7 por cento em fevereiro em relação a janeiro, com destaque para os serviços prestados à família, de acordo com dados do IBGE.

Acompanhe tudo sobre:Confiançaeconomia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasNível de confiançaServiços

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025