Economia

Confiança de serviços sobe em agosto pela 2ª vez, mostra FGV

Dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas mostram que o ICS avançou 0,3 ponto e foi a 83,2 pontos neste mês

Serviços: nos últimos dois meses houve redução do sentimento negativo entre as empresas de serviços quanto à cena política (Foto/Thinkstock)

Serviços: nos últimos dois meses houve redução do sentimento negativo entre as empresas de serviços quanto à cena política (Foto/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 09h04.

São Paulo - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil avançou em agosto pela segunda vez consecutiva com melhora das expectativas e redução das incertezas políticas, embora a cautela ainda prevaleça em relação ao investimento.

Os dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o ICS avançou 0,3 ponto e foi a 83,2 pontos neste mês.

Porém, com a alta de 1 ponto vista em julho, o índice recuperou em dois meses apenas metade da queda 2,8 pontos observada em junho, quando a confiança foi afetada em cheio pela intensa crise política com apresentação de denúncia contra o presidente Michel Temer.

"Há um certo consenso de que o cenário instável em relação ao ambiente político vem aumentando a incerteza e retardando as decisões de investimento e consumo dos agentes econômicos", disse a FGV em nota.

Os dados coletados pela FGV, entretanto, mostram que nos últimos dois meses houve redução do sentimento negativo entre as empresas de serviços quanto à cena política.

"É razoável supor que a continuidade da diminuição da tensão no ambiente político venha a contribuir para a manutenção do sinal positivo no índice de confiança nos próximos meses", disse o consultor do FGV/IBRE Silvio Sales em nota.

A melhora do ICS em agosto foi ancorada na alta de 0,9 ponto do Índice de Expectativas (IE-S) para 88,3 pontos, com melhora do quesito demanda prevista.

Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) teve queda de 0,3 ponto, para 78,3 pontos, pressionado pelo recuo do indicador volume de demanda atual.

Os dados seguem a melhora das confianças da construção e da indústria em agosto apuradas pela FGV.

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