Economia

Confiança de micro e pequenos empresários melhora em janeiro

O indicador, que varia de 0 a 100, passou de 40,03 pontos para 42,03 pontos, mas segue abaixo do nível neutro (50 pontos)


	Confiança: resultado indica que empresários entrevistados continuam pouco confiantes com condições econômicas do país e de seus negócios
 (Thinkstock)

Confiança: resultado indica que empresários entrevistados continuam pouco confiantes com condições econômicas do país e de seus negócios (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 10h49.

O Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários (MPEs), calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apresentou leve melhora em janeiro, na comparação com dezembro.

O indicador, que varia de 0 a 100, passou de 40,03 pontos para 42,03 pontos, mas segue abaixo do nível neutro (50 pontos).

De acordo com a CNDL, esse resultado indica que os empresários entrevistados continuam pouco confiantes com as condições econômicas do país e de seus negócios.

O Indicador de Confiança do SPC Brasil e da CNDL é baseado nas avaliações dos micro e pequenos empresários sobre as condições gerais da economia brasileira e também sobre o ambiente de negócios, além das expectativas para os próximos seis meses tanto para a economia quanto para suas empresas.

Para 79% dos MPEs, a economia piorou nos últimos seis meses.

De acordo com o Indicador de Condições Gerais, que mensura a percepção do empresariado tanto em relação à trajetória da economia como de seus negócios nos últimos seis meses, registrou em janeiro 26,60 pontos, o que representa leve melhora em relação ao mês de dezembro do ano passado, quando o número estava em 26,34 pontos.

O subindicador das condições gerais para os negócios, que avalia apenas a percepção do empresário em relação ao seu próprio empreendimento, levando em consideração os últimos seis meses, também esboçou leve melhora, passando de 31,56 pontos em dezembro, para 31,64 pontos em janeiro.

Já o subindicador condições gerais, que diz respeito à situação econômica do país, avançou de 21,11 para 21,57 pontos.

Os resultados, muito abaixo dos 50 pontos, indicam que na percepção desses empresários, houve piora tanto da economia quanto dos negócios, explicou a CNDL.

Com o início do ano, a expectativa dos micro e pequenos empresários sobre os próximos seis meses da economia e dos seus negócios apresentou melhora, apesar do ambiente econômico adverso.

O indicador de expectativas para os negócios passou de 54,97 pontos para 58,5 pontos.

O resultado, acima dos 50 pontos, mostra que a maior parte dos empresários está relativamente confiante em sua empresa.

Já o subindicador de expectativas para a situação econômica do país ficou em 48,71 pontos, acima do observado em dezembro passado, quando estava em 45,61 pontos, porém abaixo dos 50 pontos.

Considerando as expectativas sobre o faturamento da empresa nos próximos seis meses, para 30,1% dos entrevistados, haverá aumento, ao passo que para 19,9% haverá queda.

Outros 46,6% dos entrevistados acreditam que seu faturamento não vai se alterar. Entre aqueles que acreditam que o faturamento vai crescer, 21,2% justificam dizendo que estão diversificando seu portfólio e 25% garantem estar buscando novas estratégias de vendas.

Há ainda 10% de micro e pequenos empresários que afirmam que a crise não afeta o seu negócio. Dentre os que estão prevendo queda no faturamento, a maioria (54,1%) atribui o motivo à crise econômica.

Outros 14,5% alegam que a demanda por seu produto e serviço está diminuindo, mas por razão externa à crise.

O indicador e seus subindicadores mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos.

Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários.

A escala do indicador varia de 0 a 100, sendo zero indica a situação em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; e 100 indica que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.

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