Economia

Confiança de empresários do comércio em SP recua em fevereiro

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) alcançou 92,7 pontos no mês passado, queda ante os 93,7 pontos janeiro

São Paulo: pesquisa mostrou que tanto as grandes quanto as pequenas empresas registraram recuo da confiança em fevereiro ante janeiro (./Exame)

São Paulo: pesquisa mostrou que tanto as grandes quanto as pequenas empresas registraram recuo da confiança em fevereiro ante janeiro (./Exame)

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Reuters

Publicado em 3 de março de 2017 às 12h56.

São Paulo - A confiança dos empresários do setor de comércio no município de São Paulo recuou em fevereiro ante janeiro, reflexo principalmente da piora na percepção sobre novos investimentos, embora na base anual tenha mostrado melhora, de acordo com levantamento da FecomercioSP.

Os números divulgados nesta sexta-feira mostraram que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) alcançou 92,7 pontos no mês passado, queda ante os 93,7 pontos janeiro, mas alta em relação a fevereiro de 2016 (74,9 pontos).

O ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total) e é composto pelo Índice das Condições Atuais (ICAEC), Índice de Expectativa (IEEC) e Índice de Investimento (IIEC).

"As avaliações dos empresários no que diz respeito à intenção por novos investimentos foi o quesito que mais influenciou no resultado do indicador na passagem de janeiro para fevereiro", destacou a entidade.

O IIEC caiu 5,8 por cento ante janeiro, para 78,2 pontos em fevereiro, mas ainda subiu 8,9 por cento na comparação interanual.

O índice das condições atuais, por sua vez, passou de 56,6 em janeiro para 59,7 pontos em fevereiro e, no comparativo anual, o índice registrou alta de 51,1 por cento. Já o IEEC caiu 0,9 por cento ante janeiro, a 140,1 pontos em fevereiro, embora tenha avançado 23,5 por cento em relação a fevereiro de 2016.

"A queda da inflação já reflete nas percepções médias atuais, entretanto, de uma maneira geral, a economia enfraquecida se traduz num cenário de vendas ainda muito fragilizado - fazendo com que as empresas acumulem um volume de estoques muito acima do ritmo das vendas, o que atrasa a volta dos investimentos", avaliou a FecomercioSP.

A pesquisa mostrou que tanto as grandes quanto as pequenas empresas registraram recuo da confiança em fevereiro ante janeiro, mas melhora na comparação com fevereiro de 2016.

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